terça-feira, 31 de março de 2020

Acessórios masculinos: 3 Truques de estilo para transformar seu visual

Acessórios masculinos: 3 Truques de estilo para transformar seu visualComo os acessórios masculinos podem incrementar o seu estilo? Já conversamos sobre a importância de uma guarda-roupa pílula, e de como ter peças de roupas estratégicas e funcionais podem dar uma versatilidade para o seu visual, além de economizar uma boa grana. Usando o cupom: PROMOMHM você ganha 15% de desconto na Luhem Confira pulseiras, […]

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5 atitudes que atrapalham seu estudo durante a quarentena

Para muitos, estudar a distância é uma experiência completamente nova. Então, é normal ter dificuldade para criar uma nova rotina e conseguir os mesmos resultados do que antes. Como você não está acostumado, pode estar tendo algumas atitudes que atrapalham o seu rendimento. Mas, calma, dá para consertar.

Para te ajudar na adaptação, a PRAVALER, fintech de soluções financeiras para educação, elencou cinco erros comuns de quem estuda de casa para que você possa evitar e ter um bom aproveitamento. Confira!

Não se planejar

Se você não tiver um bom planejamento, será mais difícil lidar com toda a demanda. Para manter um cronograma de estudo, é importante estabelecer um horário fixo diário que você pretende dedicar aos estudos e ser persistente na rotinaAnote na agenda ou calendário o que você precisa fazer e não se esqueça de marcar prazos e quais matérias exigem mais da sua atenção.

 

Estudar em qualquer lugar

Pode não parecer, mas estudar em um lugar apropriado, com boa iluminação e livre de muitos ruídos externos é essencial para ter uma boa concentração e aprender melhor o conteúdo. Aqui, valem também as mesmas dicas do trabalho remoto: não fique de pijamas, reserve um lugar específico para estudar e tente seguir o máximo da rotina normal.

Não tirar dúvidas

Não deixe de participar das aulas e discussões onlineEstudar à distância pode levantar ainda mais dúvidas do que o normal, então lembre-se de anotá-las para perguntar. A participação ativa para esclarecer dúvidas ou algum ponto do material de estudo que não ficou claro é fundamental para um bom resultado. Por isso, utilize as discussões de grupo com os colegas, discuta os temas com eles e com o tutor.

Manter distrações por perto

Para manter o foco, evite distrações externas, como lugares barulhentos, TV ligada e músicas altas. O uso de celulares e redes sociais durante os estudos pode tirar o foco do conteúdo, além de desperdiçar o tempo destinado aos estudos, o que pode fazer demorar ainda mais para acabar a lição.

Não levar a sério

Um erro muito comum é não dar a mesma importância para as aulas em vídeo do que as presenciais. O distanciamento da sala de aula não significa que a exigência do curso será menor. O conteúdo continuará sendo cobrado por meio de avaliações e o aluno precisará de mais foco e organização. O acúmulo de aulas, deveres e estudos pode gerar uma série de problemas ao longo do curso.

O GUIA preparou mais conteúdos para te ajudar nos estudos durante a quarentena:

Bons estudos e vai dar tudo certo 🙂

 

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Grandes epidemias da história – Brasil Escola

A história da humanidade ficou marcada por grandes epidemias e pandemias, que afetaram diferentes sociedades em diferentes períodos.
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7 carreiras para quem gosta de Geografia

A Geografia é a área que estuda a Terra e sua ocupação pelo homem. Quem opta por essa graduação não se limita à geografia física (relevo, vegetação, clima), mas pode também analisar como as populações se relacionam com o ambiente e ocupam espaços rurais e sociais.

Essa era sua matéria preferida na escola? Já fez algumas pesquisas e se interessou pela área? Aqui, você vai encontrar sete carreiras que pode seguir se gostar de Geografia. Confira:

Geopolítica

Os profissionais que se interessam por geopolítica podem atuar em empresas e órgãos públicos fazendo pesquisas sobre a organização social, política e econômica em âmbito nacional ou internacional.

Ecoturismo

Além de elaborar roteiros, organizar e guiar excursões em parques e áreas de preservação ambiental, esse profissional pode conversar com moradores locais para fechar parcerias e treinar guias turísticos.

Planejamento agrícola

Quem decide seguir essa área estuda uma série de fatores, como relevo e solo, para desenvolver a estratégia de ocupação de uma região com o mínimo de impacto ambiental possível.

Planejamento urbano

Os profissionais que fazem planejamento urbano avaliam questões, como organização socioespacial, mobilidade urbana, sustentabilidade e inclusão social. Junto com arquitetos e engenheiros, eles decidem como e onde serão construídas estradas, vias e habitações, por exemplo.

Cartografia digital

Quem trabalha com cartografia digital consegue desenvolver mapas com precisão, a partir de satélites e outros equipamentos tecnológicos.

Sensoriamento remoto

Assim como no caso da cartografia digital, quem faz sensoriamento remoto analisa a vegetação, o clima, recursos hídricos e outros fatores de pequenas regiões ou mesmo cidades com satélites e outros recursos tecnológicos.

Geoprocessamento

O profissional que atua na área do geoprocessamento auxilia no planejamento urbano. Ele pode elaborar mapas e bancos de dados geográficos usando softwares específicos, calculando e processando altitude e latitude, tamanho e profundidade dos terrenos.

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O que é a Organização Mundial da Saúde e qual a sua função?

A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi fundada em 7 de abril de 1948, data em que se comemora o Dia Mundial da Saúde. É uma agência especializada em saúde pública, subordinada à Organização das Nações Unidas (ONU). Sua sede fica em Genebra, na Suíça.

O objetivo da OMS, segundo sua própria constituição, é desenvolver ao máximo o nível de saúde no planeta. Trata-se não apenas de evitar enfermidades, mas do estado de completo bem-estar físico, mental e social de todos os povos.

Assim, ela busca ajudar os governos no fortalecimento dos serviços de saúde, estimular a cooperação entre grupos científicos para que estudos na área avancem e fornecer informações a respeito de saúde. Além disso, sua função é propor a melhoria da nutrição, habitação, saneamento, recreação, condições econômicas e de trabalho da população.

Quem faz parte?

Ela é composta por 194 Estados-Membros, incluindo todos os 193 Estados-Membros da ONU, exceto Liechtenstein, e dois não membros da ONU: Niue e as Ilhas Cook, que são territórios associados da Nova Zelândia. Cada membro nomeia delegações para a Assembleia Geral da Saúde Mundial, corpo decisor supremo, que se reúne anualmente em maio.

A Assembleia elege 34 membros, tecnicamente qualificados na área da saúde, para a Direção Executiva durante um mandato de três anos, além de nomear o Diretor-Geral a cada cinco anos. O cargo máximo é ocupado desde julho de 2017 pelo etíope Tedros Adhanom.

O que a OMS faz?

Umas das principais funções da OMS é coordenar os esforços internacionais para controlar surtos de doenças, como está sendo feito em relação à pandemia de covid-19, e foi feita no passado com a tuberculose e a malária, por exemplo. Ela também patrocina programas para prevenção e tratamentos das doenças e apoia o desenvolvimento e distribuição de vacinas e medicamentos seguros e eficazes.

Uma das grandes conquistas da OMS foi a erradicação da varíola graças aos seus esforços entre 1967 e 1979. Com a Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, a OMS também comemorou a diminuição de cerca de 99% dos casos de poliomielite. Na luta contra a aids, a organização tem um papel importante, sendo uma das agências participantes do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/aids (Unaids), que buscar pesquisar e combater a doença.

A OMS realiza pesquisas em diversas áreas da saúde, sobre doenças transmissíveis ou não transmissíveis, ou doenças tropicais, por exemplo. Regularmente, publica um Relatório Mundial da Saúde, incluindo uma avaliação de especialistas sobre a saúde global. Além de realizar diversas campanhas de saúde, como a de incentivo do consumo de frutas e vegetais em todo o mundo e a contra o uso do tabaco.

 

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Cederj recebe inscrições para o Vestibular 2020/2 – Vestibular Brasil Escola

Processo seletivo tem a oferta de mais de 8 mil vagas. Notas do Enem 2019 são aceitas no vestibular.
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Uma cientista social pode trabalhar na ONU?

Uma cientista social pode trabalhar na ONU? Caso sim, em quais cargos?

M. Leticia

Por JULIANA RISSARDI, sócia-consultora da People & Results 

Olá, Leticia

Um cientista social é o profissional que foi formado em Ciências Sociais, curso que abrange diversas áreas de pesquisas. Sim, ele pode trabalhar na ONU, principalmente na área de pesquisas de fenômenos da sociedade, conflitos e desafios políticos. Se esses temas te interessam, recomendo buscar uma formação na área de Ciências Sociais. 

Quanto aos cargos disponíveis, sugiro você buscar no próprio site da ONU para se inteirar de como é feito o processo e quais os requisitos, assim você já se prepara:

Boa sorte e sucesso! 

Envie suas dúvidas para nosso canal de Orientação Profissional

People & Results

Empresas são feitas de profissionais. São eles que constroem, transformam e perpetuam a cultura corporativa. Quando colocadas em posições que exigem aquilo que cada um tem de melhor, alcançam desempenho superior, são mais felizes. Portanto, cuidar da cultura da empresa e da carreira é peça fundamental na gestão de pessoas e para o sucesso nos negócios. Em suma, pessoas e resultados são o nosso negócio.
(A consultoria, especializada em carreira e cultura organizacional, responderá periodicamente as dúvidas dos leitores do GE).

 

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Como estudar para o Enem 2020 – Vestibular Brasil Escola

Provas serão aplicadas de forma digital e física nos meses de outubro e novembro. Veja como chegar preparado para o exame.
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Enem 2020: inscrições vão de 11 a 22 de maio. Veja o calendário completo

O Inep enfim divulgou o edital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 nesta terça, 31 de março. As inscrições para a prova começam em 11 de maio (segunda) e vão até 22 (sábado).

Edital do Enem 2020 Impresso

Edital do Enem Digital

Confira todas as datas importantes:

  • Solicitação da isenção de taxa de inscrição e justificativa de ausência no Enem 2019: 6 a 17 de abril
  • Resultado do pedido de isenção de taxa de inscrição: 24 de abril
  • Inscrições: 11 a 22 de maio
  • Nome social: 25 a 29 de maio
  • Provas – Enem Digital: 11 e 18 de outubro
  • Provas – Enem Impresso: 1º e 8 de novembro

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Coronavírus: pandemia gera suspensão do Vestibular 2021 da UERJ – Vestibular Brasil Escola

1º Exame de Qualificação (EQ) estava em fase de análise da isenção e provas seriam aplicadas em 7 de junho.
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Maca Peruana: Você conhece esse super alimento?


A maca peruana é um super alimento muito nutritivo, repleto de vitaminas, minerais essenciais e aminoácidos. Recentemente, ganhou popularidade como estimuladora de hormônios, tanto no homem como na mulher. Conheça!

Clique aqui para ler ‘Maca Peruana: Você conhece esse super alimento?’

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5 dicas para melhorar a imunidade – Brasil Escola

Dentre as dicas para melhorar a imunidade, podemos destacar a necessidade de adotar uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos e ter boas noites de sono.
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Inep publica edital do Enem 2020 – Vestibular Brasil Escola

Documento traz as datas e regras do Exame Nacional do Ensino Médio
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segunda-feira, 30 de março de 2020

Camisas com frete grátis na Kamizahia

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+ 8 Mil Livros grátis para você ler nesta quarentena

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Como preparar solução de água sanitária que mata o coronavírus

Como preparar solução de água sanitária que mata o coronavírusSolução diluída em água pode eliminar o novo coronavírus (Covid-19) de qualquer superfície contaminada

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Quais as diferenças entre a pandemia de covid-19 e da gripe suína de 2009?

Buscando parâmetros para entender a doença que assola o mundo atualmente, a covid-19, muitos olham para o passado em busca de respostas. Principalmente, a gripe A, última pandemia enfrentada antes do coronavírus, tem sido alvo de comparações. Popularmente conhecida como gripe suína, a doença teve início em meados do mês de março de 2009, no México, e depois se espalhou pelo mundo inteiro.

Tratava-se de uma patologia causada por um vírus identificado como uma nova cepa do já conhecido Influenza A subtipo H1N1, que passou por uma mutação em animais (porcos) e começou a infectar humanos. Depois de contabilizar 36 mil casos em 75 países, em junho de 2009, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a pandemia. 

Comparando a pandemia de gripe suína com a atual, causada pelo vírus Sars-CoV-2, encontramos tanto semelhanças como diferenças  em relação à transmissão, ao combate e aos tratamentos. É importante entender as variantes em jogo e os diferentes cenários entre elas, para não serem feitas comparações infundadas. Conversamos com especialistas para esclarecer os pontos comparativos.

Transmissão

Assim como o novo coronavírus, a gripe A também era uma doença respiratória transmitida por meio da tosse e de espirros, no contato direto com uma pessoa infectada ou ao entrar em contato com secreções respiratórias que carregavam o vírus. Mas, segunda pesquisas, aquele vírus era menos transmissível do que o que enfrentamos hoje. A Organização Mundial de Saúde (OMS) aponta que uma pessoa com H1N1 era capaz de infectar de 1,2 a 1,6 pessoa. Um estudo divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês) aponta que essa taxa é de 2,79 para o novo coronavírus.

Além disso, o infectologista Alexandre Piva Sobrinho, professor do curso de Medicina da Universidade Cidade de São Paulo (Unicid), alerta que em todo o mundo o covid-19 apresenta taxa de mortalidade diferente. Segundo o médico, até o momento, no Brasil ela gira em torno de 3,2%. Mas esse número pode se modificar com o aumento no número de casos.

“Se compararmos com a pandemia do H1N1 de 2009, o coronavírus está sendo mais letal. Já se compararmos com o H1N1 de 1918 (gripe espanhola), ele levou a óbito de 50 a 100 milhões de pessoas no mundo, principalmente na Europa”, afirma Piva.

A otorrinolaringologista Maura Neves, da Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, destacou outra diferença, nos grupo de risco nas duas pandemias. Até o momento as características de gravidade do covid-19 são mais pronunciadas na população acima de 60 anos com doenças associadas (doenças cardiovasculares e metabólicas).

A médica conta que o H1N1 acometeu com maior risco, além dos idosos, os jovens, crianças inclusive, e gestantes: “A população mais jovem e as gestantes não apresentaram quadros graves na atual pandemia. Já os imunocomprometidos são a população acometida por ambos os vírus”.

Combate

O presidente Jair Bolsonaro criticou as medidas adotadas para combater o coronavírus ao redor do mundo e fez uma comparação com a pandemia de H1N1. “Tivemos uma crise semelhante no passado. A reação não foi nem sequer perto dessa do que está acontecendo hoje em dia”, disse em entrevista à CNN Brasil.

Muitos especialistas apontaram erro na fala do presidente por não considerar os diferentes fatores entre as duas pandemias, como a taxa de transmissão já citada acima, por exemplo. Segundo a OMS e entidades de saúde, o isolamento social é importante como forma de evitar o colapso do sistema de saúde, resultando em hospitais lotados e com falta de suplementos médicos e respiradores.

Vale lembrar que, em 2009, a circulação de pessoas também foi restringida e escolas foram fechadas, mas em uma intensidade bem menor do que a quarentena que cumprimos hoje. “Naquela época, também houve o isolamento de indivíduos em risco, mas há 11 anos não existia a conexão ultrarrápida que temos hoje. E as mídias sociais contribuíram, bem ou mal, para a disseminação de informações, inclusive a respeito da prevenção da doença”, diz Alessandra Bongiovani Lima Rocha, enfermeira-mestre em saúde do adulto e especialista em terapia intensiva.

Tanto Alessandra como Maura apontam uma discrepância preocupante do coronavírus: ainda não há uma droga que seja comprovadamente capaz de combatê-lo. “A principal diferença e a que nos assusta mais é que em 2009 tínhamos uma perspectiva de vacina em curto prazo, o que não temos agora. Uma vacina para o Sars-Cov-2 tem prazo médio de 18 meses para ser desenvolvida”, afirma Neves.

Passado, presente e futuro

Apesar de todas as comparações históricas, a verdade é que nenhuma pandemia é 100% igual às anteriores. Mas muitos aprendizados podem ser adquiridos com as experiências, como observa o infectologista Alexandre Piva. “Foi a pandemia de H1N1 que nos forneceu as medidas de prevenção e todas as estratégias de redução de risco”. 

Alessandra Bongiovani destaca o aumento no número de profissionais de saúde contratados para atender o crescimento da demanda. “Nunca houve um recrutamento tão grande de enfermeiros, médicos e demais membros da equipe de saúde como estamos vendo agora”. Ela completa falando do legado que ficará: “Teremos um número gigantesco de profissionais de saúde, no mundo inteiro, capazes de atuar em outros eventos dessa magnitude, devido à experiência que estão adquirindo”. 

Acima de comparações ou previsões para o futuro, vale sempre reforçar que devemos seguir agora as recomendações das autoridades em saúde pública: lavar as mãos com regularidade, ficar isolado em casa, evitar o contato com outras pessoas. 

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Como a ciência brasileira está combatendo o coronavírus em diversas áreas

Aposto que nas últimas semanas você já viu circular pelas redes sociais diversas fotos de profissionais da saúde segurando plaquinhas com a frase “estamos aqui por você, fique em casa por nós”. Outras postagens, é claro, vieram nos lembrar que não são só eles que precisam estar fora de casa trabalhando em meio à pandemia: coletores de lixo, bombeiros e muitos outros profissionais que realizam atividades essenciais também fazem parte desse grupo. 

Mas enquanto todos eles trabalham para lidar com os efeitos imediatos do coronavírus, é nos laboratórios e nos grupos de estudos das universidades que cientistas lutam para encontrar uma saída em grande escala para a crise sanitária, social e econômica que acomete o país – seja na busca por uma vacina ou apontando caminhos para cuidar da saúde mental e se preparar para a crise econômica que se anuncia. No terceiro texto sobre profissões inspiradoras do GE, descubra alguns desses pesquisadores e conheça um pouco sobre suas áreas de atuação! 

A equipe do sequenciamento em tempo recorde

Em fevereiro, em pleno Carnaval e quando o coronavírus ainda parecia uma realidade distante do Brasil, o trabalho de um grupo formado majoritariamente por biomédicas ganhou os sites de notícias. O primeiro caso de coronavírus na América Latina – um paulistano recém-chegado da Itália – foi sequenciado no tempo recorde de 48 horas. Até então, somente o Instituto Pasteur, na França, tinha trabalhado tão rápido e a maioria dos países demorava cerca de 15 dias para finalizar esse trabalho. 

Mas, afinal, por que sequenciar o primeiro caso de coronavírus em um país é tão importante? Simples. Entender as características genéticas do vírus permite descobrir de onde ele veio e quais mutações tem sofrido ao passar de uma pessoa para outra. Essa informação é essencial para rastrear a epidemia dentro do país e entender se os novos casos que surgirem a partir de então são decorrentes de transmissão local – dentro do território nacional – ou não. Até hoje não se sabe, por exemplo, se a Itália conhece a origem do primeiro caso de coronavírus na região da Lombardia – caso conheçam, não tornaram o sequenciamento público até agora. Por fim, e mais importante, é a partir das informações obtidas no sequenciamento que se pode começar a desenvolver vacinas contra o vírus. 

A equipe que atuou nessa tarefa mais árdua que qualquer questão de biologia da Fuvest é formada por pesquisadores de diversas áreas, entre eles biólogos, médicos, farmacêuticos e muitos biomédicos. Afinal, a Biomedicina é exatamente a área das Ciências Biológicas voltada à identificação, classificação e estudo das enfermidades.

TUDO SOBRE AS PROFISSÕES
– Biomedicina
– Ciências Biológicas
– Farmácia
– Medicina

A biomédica Jaqueline Goes é uma das líderes do projeto. Depois de se graduar em Biomedicina, ela se especializou na área de medicina investigativa e patologia humana e experimental durante o mestrado e doutorado. 

Deu para perceber que a profissão não tem muita coisa a ver com a Medicina, como muita gente acha. Certo? Bem, mais ou menos. Geralmente quando pensamos no médico, o imaginamos dentro dos consultórios ou em salas de cirurgia, trabalhando diretamente com os pacientes. Mas existem os médicos que optam por trabalhar na área de pesquisa, e esses se aproximam muito mais da figura que temos em mente dos cientistas do que do médico “tradicional”.

Quer um exemplo? Uma olhadinha no currículo lattes de Ester Sabino, diretora do centro de estudos responsável pelo sequenciamento do coronavírus no Brasil, pode te revelar uma Medicina muito diferente do que você imagina!

A corrida para criar uma vacina contra o novo coronavírus 

Um outro médico que foi dos consultórios para os laboratórios é Jorge Kalil, diretor do Laboratório de Imunologia do Incor e um dos coordenadores do projeto brasileiro que busca uma vacina contra a covid-19. Especialista em imunologia, ele explicou, em entrevista ao jornal El País, qual é a técnica empregada para desenvolver a vacina aqui – um pouco diferente das adotadas por pesquisadores de diversos países ao redor do mundo que também correm para frear a doença. 

A ideia consiste no uso de partículas artificiais muito semelhantes aos vírus, denominadas VLPs. Apesar da estrutura semelhante, elas não carregam o material genético dos vírus e, por isso, são mais seguras, o que é essencial quando se trata de um caso pouco conhecido como o do Sars-CoV-2. Ao redor do mundo, muitas indústrias farmacêuticas e laboratórios estão desenvolvendo vacinas mais tradicionais, que envolvem o uso de partículas do próprio vírus.

Além de Jorge Kalil e Edécio Cunha Neto, ambos médicos, o pesquisador Gustavo Cabral, formado em Ciências Biológicas, também está à frente do projeto. Apesar da graduação muito mais ampla – já que biólogos estudam, de forma geral, todas as formas de vida, macroscópica ou microscópica – seu mestrado, doutorado e pós-doutorado também são direcionados aos estudos de imunologia. Prova de que, para quem opta por estudar Ciências Biológicas, a graduação é apenas uma porta para um universo de possibilidades de estudo e atuação.

Saúde também é mental 

À medida que a crise do novo coronavírus avança por aqui, percebemos que a ameaça não paira apenas sobre nossa saúde física. Muita gente tem se sentido deprimida ou ansiosa nas últimas semanas, e esse fenômeno desencadeado pela epidemia também não passou despercebido por alguns pesquisadores e profissionais. Em um esforço coletivo, o Laboratório de Terapia Ocupacional e Saúde Mental da UFSCar (LaFollia), junto com profissionais da Associação Brasileira de ensino em Psicologia e o coletivo recém-criado “Vozes da saúde mental na atenção à crise do Covid-19” lançou o guia “Cuidando da sua saúde mental em tempos de coronavírus”.

Segundo a terapeuta ocupacional Sabrina Ferigato, uma das responsáveis pela elaboração do material, o grupo identificou quatro fenômenos desencadeados pela epidemia e que estão produzindo sofrimento psíquico e emocional em muita gente. Eles são a pandemia do medo, o isolamento social, o universo de incertezas e a sensação de desamparo social/econômico/financeiro. “Atentos a esse processo, um conjunto de profissionais da saúde mental e pesquisadores articulou-se virtualmente para a produção de um material com orientações simples sobre como cuidar da nossa saúde mental e das nossas relações em tempos de covid-19”, explica. Estiveram envolvidos no trabalho terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, médicos e docentes que atuam no campo da saúde mental e saúde coletiva.

TUDO SOBRE AS PROFISSÕES
– Ciências Econômicas

– Enfermagem
– Psicologia
– Terapia Ocupacional

 

Sabrina destaca também que além da elaboração de materiais como esse e das contribuições conjuntas com a Psicologia – como orientações para cuidado mental e atendimentos online – os profissionais da Terapia Ocupacional atuam ainda com uma questão urgente em tempos de isolamento: a dificuldade de ajustar a rotina e as atividades em geral, como trabalho, lazer, autocuidado e outras. Afinal de contas, o terapeuta ocupacional trabalha justamente com a atividade humana, visando aumentar a participação social e melhorar as atividades cotidianas de pessoas em situação de vulnerabilidade. E, assim como outras profissões citadas aqui, os campos de atuação são muitos, passando pela saúde, educação, assistência social, cultura, segurança e até o terceiro setor.

A crise também é econômica

A pandemia do coronavírus é não só a “maior crise sanitária mundial da nossa época”, como afirmou a Organização Mundial da Saúde, mas também tem chances de se tornar a maior crise econômica dos últimos tempos, com risco de paralisia econômica, caos social e colapso institucional. Pelo menos é o que afirmam Maurício Metri e Eduardo Crespo, pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Economia Política Internacional da UFRJ. 

Eles fazem parte do Grupo de Trabalho sobre o Novo Coronavírus, formado recentemente na universidade, e lançaram no último dia 18 um documento indicando quais os possíveis efeitos do coronavírus no cenário econômico mundial e especialmente brasileiro. Entre esses efeitos, está a paralisação de algumas atividades, a inviabilização da atividade de trabalhadores autônomos, a falência de empresas, o risco de crise cambial e o aumento da miséria. Apenas para citar alguns. 

O objetivo do texto, no entanto, vai além de analisar o cenário. Os dois economistas também apresentam medidas a serem adotadas pelo governo para reduzir esses danos, como flexibilização no pagamento de impostos para pequenas e médias empresas e a criação de programas para transferir rendas a trabalhadores desempregados, autônomos ou em afastamento. Essas medidas, vale lembrar, já estão sendo tomadas por vários países como a França e o Reino Unido. Em ambos, os governos anunciaram que vão, por exemplo, oferecer ajuda para que empresas privadas não demitirem funcionários. 

Assim como para outros profissionais, a pandemia que atravessamos oferece muitos desafios para os economistas, sejam eles do setor privado ou público, atuantes na área de planejamento, análise ou mesmo pesquisa universitária. Afinal, atravessamos uma crise sanitária, social e econômica que evidencia, mais do que nunca, o valor único da ciência e a importância da atuação conjunta de diferentes áreas do conhecimento. 

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Investigação Forense e Perícia Criminal – Vestibular Brasil Escola

Curso tecnológico tem duração de 2 anos e meio e é voltado para profissionais que desejam atuar na investigação de crimes.
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Qual a diferença entre Moda bacharelado e tecnólogo?

Olá! Gostaria de saber qual a diferença entre o curso tecnólogo em Moda e o bacharelado, andei pesquisando e vi que o tecnólogo é menos tempo, no bacharelado tem tudo o que o tecnólogo possui, ou tem algo mais?

Karina Mendes Domiciano Franck

Por JULIANA RISSARDI, sócia-consultora da People & Results 

Oi, Karina

Cada faculdade tem sua grade própria de disciplinas em cada curso, seguindo as regras-base do MEC. A diferença que você vai ver entre tecnólogo e bacharelado, além do tempo de duração, é a abordagem de cada curso.

Os cursos para tecnólogos foram criados para atender necessidades do mercado de trabalho. o que significa que ele traz uma abordagem com menor profundidade nos conceitos e teorias e maior na aplicação prática. Já no bacharelado, você irá se aprofundar em conceitos mais amplos, com mais disciplinas teóricas e menos disciplinas práticas. Isso vale para Design de Moda, também conhecido simplesmente como Moda. 

Vale você investigar os cursos em que tem interesse e verificar o quanto eles combinam com a sua ideia profissional posterior.

Envie suas dúvidas para nosso canal de Orientação Profissional

People & Results

Empresas são feitas de profissionais. São eles que constroem, transformam e perpetuam a cultura corporativa. Quando colocadas em posições que exigem aquilo que cada um tem de melhor, alcançam desempenho superior, são mais felizes. Portanto, cuidar da cultura da empresa e da carreira é peça fundamental na gestão de pessoas e para o sucesso nos negócios. Em suma, pessoas e resultados são o nosso negócio.
(A consultoria, especializada em carreira e cultura organizacional, responderá periodicamente as dúvidas dos leitores do GE).

 

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Vale a pena fazer duas faculdades ao mesmo tempo?

Já sabemos muito bem que escolher o curso da graduação não é tarefa fácil. São inúmeras variáveis que devem ser consideradas para que a decisão seja assertiva e não desencadeie problemas maiores no futuro. Nesse momento da vida do estudante, alguns optam por uma alternativa mais complexa: fazer dois cursos ao mesmo tempo.

Mas o que leva alguém a tomar essa decisão? São muitas as possibilidades: dúvida entre duas graduações, ampliar o conhecimento ou até “poupar tempo”. Aqui, não existe certo ou errado, mas conversamos com dois coordenadores pedagógicos, Vitor Ricci, do Curso Poliedro, e João Pitoscio Filho, do Grupo Etapa, para que você avalie certas questões antes de se decidir.

“É importante conhecer bem o próprio perfil, ou seja, aqui entra a importância do autoconhecimento e a necessidade de fazer algumas perguntas: sou uma pessoa organizada? Vou ter tempo na minha rotina para duas faculdades? Conferi a carga horária e os conflitos de disciplinas entre os cursos? Vou conseguir administrar os trabalhos no final de semana?”, explica Vitor. Dessa forma, pode ser que o estudante perceba que é melhor se dedicar a uma única faculdade e melhorar o currículo com cursos extras, de carga menor e menos demandas.

Além do perfil, João ressalta a importância do estudante considerar a idade e o contexto. Embora uma pessoa mais velha possa enxergar mais benefícios de fazer duas graduações ao mesmo tempo, ela geralmente precisará conciliar estudos e trabalho, o que pode ser bastante desafiador. 

Elencamos as maiores vantagens e desvantagens de cada decisão para facilitar a visualização da situação:

Vantagens

  • Economia (aproveitamento) do tempo para conseguir uma formação ainda mais completa
  • Um currículo melhor, pois com dois cursos o estudante terá mais habilidades e mais ferramentas
  • Mais oportunidades no mercado de trabalho logo após a formação.

Desvantagens

  • A dificuldade em administrar o tempo e manter o equilíbrio nas atividades acadêmicas, o que pode comprometer uma formação de qualidade
  • Maior estresse e possibilidade de prejuízos à saúde emocional
  • Dificuldade em planejar atividades sociais, trabalhos, relacionamento com a família e amigos etc.

Afinal, o que vale mais a pena?

Como falamos no começo, não há um “certo” ou “errado” para essa pergunta. Um estudante muito organizado, que tem boa disciplina e que enxerga essa necessidade, pode ter muitas vantagens nessa escolha. Mas para o aluno que não tem tanta organização ou que já tem uma vida corrida, mais agitada, o cenário é diferente. “É o que eu comento diariamente com meus alunos: é preferível fazer algo bem feito do que tentar fazer várias coisas e não entregar qualidade”, diz Vitor. 

João concorda e ressalta os prejuízos que a decisão teria na vida social. “Pode ser mais interessante se dedicar a uma graduação por vez, para que o estudante não tenha que abrir mão da convivência com a família e com os amigos, do lazer e de praticar de esportes, por exemplo”, finaliza. 

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Vestibular de Medicina 2020/2 da Emescam é suspenso por pandemia do coronavírus – Vestibular Brasil Escola

Candidatos da seleção têm até 18 de abril para solicitação da devolução da taxa de inscrição.
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Vestibular 2020/2 da UECE terá segundo período de inscrições – Vestibular Brasil Escola

Datas serão divulgadas com definição do quadro de pandemia do novo coronavírus. Provas também terão novo cronograma.
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Coronavírus: Uesb suspende chamadas do Vestibular 2020 e do SiSU – Vestibular Brasil Escola

Suspensão ocorreu por causa da pandemia da covid-19. Novo cronograma será divulgado posteriormente.
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sexta-feira, 27 de março de 2020

Isolamento vertical e horizontal – Brasil Escola

O isolamento vertical e o horizontal dizem respeito a duas formas de distanciamento social, sendo a primeira adotada para alguns grupos e a outra para todos.
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Por enquanto, coronavírus não vai alterar calendário do Enem 2020

Em tempos de distanciamento social para conter o coronavírus, a pergunta que não quer calar entre os estudantes é se o calendário dos grandes vestibulares vai sofrer mudanças. O Enem 2020 também é uma grande dúvida. Após especulações de que o exame poderia ser adiado por conta da paralisação das aulas em consequência da pandemia, o ministro da educação, Abraham Weitraub, desmentiu os boatos e disse que a questão está em aberto.

Em sua conta do Twitter, Weintraub negou ter conversado com alguém sobre o adiamento do Enem e disse que ainda é muito cedo para tomar tal decisão. O ministro ainda falou que continuará seguindo a orientação do ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta. No Twitter, ele seguiu o tom polêmico que lhe é peculiar.

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O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira ainda não emitiram uma nota oficial sobre o tema. O edital deste ano da prova também ainda não foi divulgado. O GUIA entrou em contato com a assessoria do Inep, mas até esta sexta-feira (27) não obteve uma resposta.

De acordo com parte do cronograma que foi divulgado ainda em 2019, as provas digitais devem ser aplicadas nos dias 11 e 18 de outubro, enquanto as provas tradicionais serão realizadas no dia 1º e 8 de novembro.

O recurso em questões do Enem

O Ministério Público Federal quer que a sentença que fixou direito de recurso em questões do Enem volte a valer. Ela foi suspensa recentemente após condenação do Inep pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região. A sentença fez com que o Inep apresentasse o cartão de resposta e prazo de recurso de ao menos três dias, divulgasse gabaritos das provas objetivas e desse ao menos cinco dias para impugnação das questões e do gabarito. Além de abrir vista das provas de redação com as notas fixando prazo mínimo de recurso de cinco dias.

O Ministério Público Federal recorreu ao TRF2, questionando a suspensão do caso pelo desembargador federal Sergio Schwaitzer, que justificou a necessidade de adiamento da mudança devido à pandemia de coronavírus. O magistrado ressaltou a interrupção de atividades escolares e ao risco de danos, devido ao edital do Enem não ter previsão de divulgação. Mas o MPF não concordou com a justificativa e defende que adiar o cumprimento da sentença impediria milhões de estudantes de recorrerem de questões e notas, e em casos de injustiças de entrar universidades de todo os país.

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Home office: 5 dicas para ter foco e ser produtivo trabalhando de casa

A facilidade com que se dissemina o vírus Covid-19 (novo coronavírus), causador da atual pandemia, fez com que muitas empresas adotassem o trabalho por home office. Assim, efetiva-se com mais homogeneidade a distância social, um dos fatores que pode ajudar a desacelerar a dissipação do vírus.

O esquema por home office, no entanto, não vem sem desafios. De um lado, além dos benefícios frente aos riscos de saúde, o profissional não precisa sair de casa, evita gastar dinheiro com transporte, se preocupar com o trânsito ou em gastar seu tempo com conversas que distraem. De outro: pode ser mais fácil procrastinar e perder o foco ao trabalhar sem a “supervisão” dos colegas ou muito perto de objetos de lazer ou descanso. 

Nesse contexto, uma coisa é certa: o home office exige disciplina. Em um artigo para a Harvard Business Review, a coach Elizabeth Grace Saunders, que tem mais de uma década de experiência trabalhando de casa, oferece algumas dicas para tornar essa experiência mais agradável e produtiva. Em outro artigo para a mesma publicação, Carolyn O’Hara, escritora e editora, destaca o que é imprescindível para ser eficiente ao fazer home office. Compilamos as melhores dicas de ambas, confira!

Como para manter o foco em trabalho home office

Dica 1: Estabeleça um horário de trabalho

Não é só porque você pode começar a qualquer hora que deva começar a qualquer hora: isso torna a linha que separa seu tempo pessoal do profissional ainda mais difícil de enxergar.

“Eu me perguntava: se eu estivesse em um escritório, faria essa tarefa durante o dia? Se a resposta fosse não, sabia que precisava fazer essa atividade antes ou depois do horário de trabalho”, escreve Saunders.

Lembre-se que cada um é diferente, então se para você uma ida ao museu ou um café à tarde com um amigo não atrapalham seu rendimento, não precisa ir ao extremo de se manter 100% focado dentro de uma dada faixa de horário.

O importante é entender quais são os obstáculos para sua produtividade e então estabelecer quais deles você não vai fazer durante o tempo de trabalho.

Dica 2: Estruture seu dia

Quando você chega num escritório, é fácil imitar o que os outros estão fazendo e começar logo a trabalhar. Se seu escritório é sua casa, é útil ter um guia.

“Maximize a eficácia de seu tempo em casa ao estruturá-lo como um dia típico de trabalho”, sugere Saunders. “Definir uma programação não apenas dá estrutura para o dia, mas também ajuda você a se manter motivado”, acrescenta O`Hara.

Isso pode se dar de diversas maneiras, de reservar blocos de tempo para reuniões, ligações, determinadas tarefas ou pensamento criativo a blecautes de e-mail, aqueles períodos em que você está proibido de se distrair.

Para a escritora O`Hara, leva algumas semanas para entender qual é seu melhor ritmo de trabalho em casa. Vale, para ajudar, determinar expectativas realistas do que se quer realizar durante um dia.

Outra dica é fazer uma lista das tarefas do dia – se fizer na noite anterior, melhor ainda – e encaixá-las dentro de certos períodos de tempo. Assim, você garante que não está esquecendo de nada importante.

Dica 3: Faça pausas regulares

Pode ser tentador trabalhar sem parar, principalmente se você estiver tentando provar que é produtivo em casa. Mas é vital fazer intervalos regulares – e até melhor para a produtividade, explica O`Hara. “Pesquisadores de uma empresa de mídia social rastrearam recentemente os hábitos de seus funcionários mais produtivos. Eles descobriram que os melhores trabalhadores normalmente trabalhavam intensamente por cerca de 52 minutos e depois faziam um intervalo de 17 minutos.”

A explicação, em partes, é que essas pausas têm efeito “restaurador”. Pode ser tão simples quanto olhar pela janela ou ler o jornal, qualquer coisa que dê ao seu cérebro a oportunidade de se recuperar brevemente.

Dica 4: Estabeleça limites com os outros

“Quando você trabalha em casa, é fácil deixar a sua vida profissional se confundir com sua vida pessoal”, destaca O`Hara. “Se você estabelece expectativas e se atém a elas – por exemplo, realmente parar de trabalhar às 17h –, as pessoas entendem seus limites ao invés de assumirem que você está disponível”, escreve a coach, por sua vez.

Além disso, não é só porque você está de home office que está de folga ou disponível para conversar, e seus amigos e familiares precisam saber disso. Ter um espaço específico para trabalhar de casa, como escritório ou quarto em que é possível fechar a porta, também ajuda nessa divisão.

Em outro ponto, como a visibilidade pode ser um fator importante para crescer na carreira, faça um “check-in” sempre que possível com colegas e superiores. Diga às pessoas o que você está fazendo, o que cumpriu no dia, etc.

Dica 5: Mantenha-se conectado

“O isolamento prolongado pode levar a uma menor produtividade e motivação. Portanto, se você não tem um emprego que exija horário de trabalho diário com outras pessoas, é necessário fazer um esforço extra para permanecer conectado”, destaca O`Hara.

Para ajudar, use as mídias sociais para falar com amigos e o LinkedIn para aquecer sua rede de contatos profissionais.

Para lembrar!

A escritora O`Hara resume o principal a se ter em mente (e praticar) durante o período de home office.

Faça:

  • Um cronograma de trabalho, informe-o e cumpra-o
  • Concentre-se no que você realizou no final de cada dia para se manter motivado
  • Crie um espaço de trabalho dedicado e informe sua família que você não está disponível durante o horário de trabalho

Não faça:

  • Tente trabalhar o dia todo sem intervalos regulares – sua produtividade e motivação sofrerão
  • Isole-se – faça o possível para conectar-se com os outros
  • Negligencie o check-in regularmente com colegas e chefes – é importante dar visibilidade sobre si, mesmo fora do escritório

Este texto foi originalmente publicado no portal Na Prática, parceiro do Guia do Estudante.

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16 Equipamentos para treino em casa – Como montar uma academia caseira

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Ministro da Educação desmente informação sobre adiamento do Enem 2020 – Vestibular Brasil Escola

Novidade deste ano, provas digitais estão programadas para outubro. Provas tradicionais serão em novembro.
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11 atletas brasileiras que fizeram história em suas modalidades

Seja em quadra, no gramado, no mar ou na piscina, diversas atletas brasileiras se destacaram e deixaram sua marca no esporte mundial. Fizemos uma seleção com 11, das mais diferentes modalidades, para você saber um pouco mais sobre essas mulheres que não deixaram as barreiras, muitas vezes impostas no esporte, impedirem que elas brilhassem. Confira abaixo: 

Maria Esther Bueno

<span class="hidden">–</span>Reprodução/Reprodução

Maria Esther Bueno é o maior destaque do tênis feminino brasileiro. Durante sua carreira, ganhou mais de 589 títulos internacionais. Entre eles, 19 em campeonatos do Grand Slam (os quatro eventos anuais mais importantes do tênis): sete em simples, 11 em duplas e um em duplas mistas. Aos 19 anos, chegou ao número 1 do ranking mundial.

A atleta cravou seu nome no Guinness, livro dos recordes, depois de vencer uma partida em apenas 19 minutos contra a americana Carole Caldwell Graebner, em 1964. Maria Esther Bueno se aposentou em 1977 e entrou para o Hall da Fama do Tênis no ano seguinte – além dela, Gustavo Kuerten é o único brasileiro a receber essa honraria. 

Aída dos Santos

<span class="hidden">–</span>Reprodução/Wikimedia Commons

Aída dos Santos foi a primeira mulher brasileira a participar de uma final olímpica. Nascida em 1937, foi campeã estadual, brasileira, sul-americana e pan-americana de salto em altura. 

A carioca também foi a única representante do atletismo nacional e a única mulher da delegação do Brasil nos Jogos de Tóquio, em 1964, alcançando o quarto lugar, mesmo sem apoio técnico ou uniforme – ela precisou adaptar um traje de outra competição. 

Amanda Nunes

Amanda Nunes foi a primeira mulher a conquistar dois cinturões do Ultimate Fighting Championship (UFC): peso-galo e peso-pena. 

Daiane dos Santos

Daiane dos Santos nasceu em 1983, em Porto Alegre, e se tornou um dos maiores nomes do esporte no país. Foi a primeira ginasta brasileira, entre homens e mulheres, a levar uma medalha de ouro no Mundial, realizado em Anaheim, EUA, em 2003. 

Ela também tem mais duas medalhas de prata e três de bronze conquistadas em Jogos Pan-Americanos de suas apresentações em solo, salto e equipe. A atleta tem um movimento da ginástica em sua homenagem: o duplo twist carpado.

Hortência

<span class="hidden">–</span>Reprodução/Reprodução

Hortência Fátima Marcari é a maior pontuadora da história da Seleção Brasileira de Basquete, com 3.160 pontos marcados em 127 partidas oficiais, uma média de 24,9 pontos por partida. Ela disputou cinco mundiais e participou diretamente da conquista do ouro no Mundial de 1994 e da medalha de prata nas Olimpíadas de 1996. Em 2005, entrou para o Hall da Fama da modalidade, sendo a primeira brasileira a receber tal honra, ao lado de nomes como Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson. 

Jaqueline Silva e Sandra Pires

A dupla de vôlei de praia fez história ao ganhar a primeira medalha de ouro do Brasil na história dos Jogos Olímpicos, em 1996, em Atlanta. Jaqueline já havia participado de duas Olimpíadas no vôlei de quadra, em Moscou (1980) e Los Angeles (1984), quando foi eleita a melhor levantadora. Já Sandra era jogadora de vôlei de praia desde os 17 anos. 

Maria Lenk

Maria Lenk foi a primeira mulher sul-americana a participar de uma Olimpíada. Em 1932, com apenas 17 anos, a nadadora não chegou ao pódio, mas marcou a história do esporte nacional. Ela foi única mulher do país a entrar para o Hall da Fama da natação, da Federação Internacional de Natação. 

A atleta morreu aos 92 anos, em 2007, depois de passar mal enquanto realizava seu treino matinal na piscina. Meses depois, foi homenageada com a inauguração do Parque Aquático Municipal Maria Lenk, no Rio de Janeiro.

Marta

<span class="hidden">–</span>Wikimedia Commons/Wikimedia Commons

Eleita a melhor jogadora do mundo seis vezes pela Fifa, ela é a maior artilheira das Copas do Mundo de Futebol Feminino, com a marca de 17 gols, e a maior artilheira da história da Seleção Brasileira, com 117 gols – superando Pelé, que fez 95 gols.

Maya Gabeira

<span class="hidden">–</span>Reprodução/Reprodução

A carioca Maya Gabeira entrou para o Guinness ao ser a primeira mulher a surfar uma onda ilimitada (que não tem uma extensão definida), que media cerca de 20 metros. Isso ocorreu depois que a atleta sofreu um grave acidente no mesmo lugar (Nazaré, Portugal) em 2013, quando foi resgatada inconsciente do mar.

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José Saramago – Brasil Escola

Um dos mais importantes escritores do século XX, o português José Saramago reinventou a forma narrativa da prosa ficcional.
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4 poemas clássicos que podem cair no Enem e nos vestibulares

As provas de Português do Enem e dos vestibulares pelo país são muito diferentes. Elas variam no estilo de pergunta, nos temas centrais e nas habilidades que estão avaliando de cada candidato. Mas, independentemente de qual exame irá prestar, existem grandes chances de você se deparar com poemas clássicos da literatura nacional.

Conhecê-los não vai necessariamente garantir o acerto das questões relacionadas ao texto, mas estar familiarizado com eles pode poupar o tempo de resolução e até te deixar mais tranquilo na hora da prova. A chance de você já saber alguns trechos é grande. Confira abaixo:

José, de Carlos Drummond de Andrade

“E agora, José?”. Já usou essa expressão? Ela é fruto de um poema de Carlos Drummond de Andrade, um dos poetas de maior destaque do modernismo, sobre solidão e abandono do indivíduo. Foi publicado em 1942, na coletânea Poesias

Na época, as pessoas enfrentavam um clima de medo e repressão tanto no contexto internacional, devido à Segunda Guerra Mundial, quanto no nacional, pois o Brasil entrava no Estado Novo, de Getúlio Vargas.

E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, você?
você que é sem nome,
que zomba dos outros,
você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José

Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?

E agora, José?
Sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio — e agora?

Com a chave na mão
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?

Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…
Mas você não morre,
você é duro, José!

Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja a galope,
você marcha, José!
José, para onde?

Soneto da Fidelidade, de Vinicius de Moraes

Vinicius de Moraes pertence à segunda geração modernista da poesia brasileira. No famoso Soneto da Fidelidade, o autor fala sobre o amor e a contradição de sentimentos por meio de figuras de linguagem como a metáfora e o paradoxo.

De tudo, ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quanto mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama.

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Canção do Exílio, de Gonçalves Dias

Até nas aulas de matemática você pode ter escutado o trecho “Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá”. Publicado em 1843, o poema Canção do Exílio foi escrito pelo poeta Gonçalves Dias, principal nome da poesia na primeira fase do romantismo, e publicado 13 anos depois, no livro Primeiros Cantos

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar — sozinho, à noite —
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Vou-me embora pra Pasárgada, de Manuel Bandeira

Publicado no livro Libertinagem, de 1930, este é o poema mais famoso de Manuel Bandeira, que fez parte da primeira geração modernista no Brasil. O tema central do texto é o escapismo, ou seja, a vontade de fugir da realidade e encontrar um lugar onde tudo aconteça da maneira que ele sonha. 

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei

Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive

E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d’água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada

Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcaloide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

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